JARDIM PERI 57 ANOS...
A História do Jardim Pery
Fundado no dia 07 de maio de 1949. É Localizado na zona norte da cidade de São Paulo, próximo ao parque do Horto Florestal. Sua principal avenida a Pery Ronchetti via importante do do centro do bairro, onde estão localizados o colégio E.E.P.S.G Rita Bicudo Pereira, o supermercado pery, as lojas de conveniências e vestuário, agencia do correio, padarias, farmácias, posto médico, igrejas , Lam houses, bares e lanchonetes.
Situado a 10 km do centro de São Paulo e a 6 km da Casa Verde ao pé da serra da Cantareira é privilegiado desfrutando da boa qualidade do ar. Fundado em 1949 teve o nome batizado de ’’Jardim Pery, que foi uma homenagem ao seu primeiro proprietário e loteador, o Sr Pery Ronchetti esposo da Sra. Mariana Caligiore Ronchetti, ambos homenageados com seus nomes em duas avenidas importantes do bairro. O Pery, ‘’mais conhecido popularmente’’ possui linhas de ônibus para outros diversos bairros da zona norte e outras regiões da cidade. Carente, sem opções de lazer e espaços Fundado no dia 07 de maio de 1949.
É Localizado na zona norte da cidade de São Paulo, próximo ao parque do Horto Florestal. Sua principal avenida, a Pery Ronchetti via importante do do centro do bairro, onde estão localizados o colégio E.E.P.S.G Rita Bicudo Pereira, o supermercado pery, as lojas de conveniências e vestuário, agencia do correio, padarias, farmácias, posto médico, igrejas , lan houses, bares e lanchonetes.
Situado a 10 km do centro de São Paulo e a 6 km da Casa Verde ao pé da serra da Cantareira é privilegiado desfrutando da boa qualidade do ar. Fundado em 1949 teve o nome batizado de ’’Jardim Pery, que foi uma homenagem ao seu primeiro proprietário e loteador, o Sr Pery Ronchetti esposo da Sra Mariana Caligiore Ronchetti, ambos homenageados com seus nomes em duas avenidas importantes do bairro. O Pery, ‘’mais conhecido popularmente’’ possui linhas de ônibus para outros diversos bairros da zona norte e outras regiões da cidade. Carente, sem opções de lazer e espaços culturais, é um bairro precário, com o atendimento muito limitado ás soluções e melhorias pelos órgãos públicos estaduais e municipais, sendo a Sabesp e Regional Casa Verde\ Cachoeirinha as maiores devedoras no cumprimento de serviços de saneamento e a conclusão das obras de canalização dos córregos ‘’ Vila Amália e o córrego do Guaraú’’.O bairro também não tem biblioteca e não existem áreas de lazer e para a prática de esportes, além da falta de arborização
Um pouco de história...
Pery Ronchetti nasceu em Petrópolis, Rio de Janeiro, em 03 de abril de 1901. Casou-se com Mariana Caligiori Ronchetti e teve a filha Aída. Foi industrial em São Bernardo do Campo e também vereador dessa cidade. Era de sua propriedade a Tecelagem Aída S/A, onde confeccionava panos para guarda-chuvas. É considerado um dos pioneiros da industrialização da cidade de São Bernardo do Campo.
Em meados de 1940, com a economia em baixa, e os negócios em queda, Pery Ronchetti retirou-se do ramo industrial, fechou a fábrica e mudou-se para a capital, onde empreendeu algum dinheiro comprando terras na região da zona norte da cidade (hoje Jardim Pery); tendo na época iniciado o plantio de eucaliptos, hortaliças, pomar e criações de engorda. Em 1947, ciente de um tratado entre o governador do estado ‘’ Adhemar Pereira de Barros, o prefeito da cidade de São Paulo Asdrubal Euritysses da Cunha-1949/1950 e representantes do (DAE) departamento de águas e esgotos, atual SABESP, reservariam toda a extensão das margens do córrego do guaraú que pertencia ao seu terreno, á uma adutora (E.T.A) e a obra de canalização do córrego do guaraú, nascente ao pé da serra da cantareira, o córrego com suas águas claras e límpidas de boa potabilidade e vida plena, vertia em todo o seu curso natural em meio a vegetação nativa do vale, contornando todo o curso desde a nascente até o limite de divisa das suas terras já próximo a outra propriedade hoje a‘’ Vila Continental’’.
O tratado especificava que,’’ toda a margem do guaraú seriam desapropriadas pelo acordo, em benefício ao bem público, ficariam sobre a destinação e proteção do estado, para uso da SABESP para a obra. No receio da desapropriação para o tratado firmado, o Sr Pery Ronchetti decidiu pelo loteamento da metade da sua propriedade, locando-as a venda em imobiliárias dos bairros de Santana e Mandaqui. O loteamento foi muito bem aceito gerando grande procura e expectativas nos negócios da região, que em poucos anos trouxeram os primeiros moradores que deram o inicio no desenvolvimento local.
Em 1948, a industrialização no país desenvolvia- se em forte crescimento, São Paulo já tinha se tornado a cidade mais promissora do Brasil, com a ascensão de novas conquistas e horizontes, grande numero de imigrantes que chegavam de países da Europa em busca de vida segura e longe do temor das guerras que assolavam o mundo na época e a explosão migratória dos estados do norte e nordeste buscando trabalho e melhores oportunidades, o bairro foi aos poucos sendo povoado, no inicio em maior parte por estrangeiros que a preços de bagatela negociaram os terrenos nos locais de melhor locação em pontos estratégicos e de melhor valorização, sendo negociados mais tarde a preços especulativos e de acordo com o crescimento do bairro. O Sr. Pery Ronchetti faleceu em 30 de janeiro de 1976
E tudo começou...
No ano de 1948 a família Dias da Silva mudou-se para o bairro, o Sr Antonio Dias de nacionalidade portuguesa, comerciante e construtor, considerado o morador mais antigo, patrono e um dos fundadores do Jardim Pery, adquiriu os primeiros lotes que eram localizados na parte baixa do loteamento, um quarteirão, entre a avenida Pery Ronchetti, R. Índio Pery e a Joaquim Dias Pinto. O Sr Dias ‘’como era conhecido'', construiu e residiu na avenida central, tendo estabelecido o primeiro armazém na mesma, em 1957 abrigou a primeira escolinha primária de admissão, emprestando salas de sua propriedade para a alfabetização de moradores da região.
O colégio Rita Bicudo desde inaugurado tem sido órgão de extrema importância na educação e alfabetização do bairro, tendo sido o diferencial na região, contribuindo para o desenvolvimento da consciência do saber da comunidade.
Foto do primeiro ônibus do Jardim Pery (dec/ de 1950), o ponto de partida era em frente a residência e armazéns comercias de propriedade da família Dias, na Av. Peri Ronchetti nº 763, o local hoje abriga um complexo comercial, com agência dos correios, a farmácia são carlos e outras salas de comércio. As pessoas na foto representam na época, os pioneiros no povoamento, o primeiro á direita o Sr Manoel (Mané da farmácia Maciel) farmacêutico que atendia a comunidade do bairro.
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Meados de 1969. deu se o início da abertura de ruas para dar passagem ás maquinarias e peças pesadas para a construção de uma adutora da SABESP( E.T.A) Estação de Tratamento de Água, a família Pery Roncheti, ainda detinha alguns lotes, mas decidiram por lotear a área restante, até 1970 parte dos lotes foram vendidos a outros loteadores que a preços mais altos revendiam os terrenos e assim muitos conjuntos residenciais, e sobrados germinados foram sendo construídos pelo bairro. Mas levou-se muitos anos para que o bairro ganhasse melhorias de atendimento e urbanidade, poucas ruas eram pavimentadas e as pessoas tinham muita dificuldade de locomoção, também não havia a coleta de lixo, abastecimento de água e esgotamento sanitário.
Desde a sua fundação até os dias atuais o bairro vem se transformando e não tendo sobrado mais espaço para outras edificações. O bairro sofre até hoje com o descaso das autoridades Municipais. Sua ausência gera desorganização principalmente na avenida central e ruas nos arredores do Supermercado Pery. Caminhões visando abastecer o referido supermercado param em qualquer lugar, sujam as ruas com lixo e poluição.
Na avenida Pery Ronchetti, a principal do bairro, é impossível ver fiscalização da CET. Com isso, carros estacionam em qualquer lugar e até nos pontos de ônibus, obrigando as pessoas embarcarem e desembarcarem no meio da rua. Por esse motivo, é muito comum termos engarrafamentos na Avenida Pery Ronchetti "dignos" de qualquer grande avenida de São Paulo (não pelo fato do excesso de veículos, mas pelo malabarismo que motoristas de ônibus e caminhões precisam fazer para circular em meios a carros estacionados em ambos os lados da Avenida.
A canalização do córrego que praticamente corta o bairro é crucial. Com as obras abandonadas, os problemas com enchentes se agravaram nestes últimos anos. Muitos barracos foram construídos às margens e sobre o córrego com palafitas, hoje ele agoniza e adoece as pessoas. Vítima do excesso de obstruções no seu curso totalmente assoreado, o córrego não tem a mesma vazão, ou seja, mesmo uma pequena chuva consegue gerar grandes alagamentos.
O SURGIMENTO DAS FAVELAS DO PERY
As favelas do Sucupira e Flamingo surgiram com a construção de obras da SABESP e a do complexo de prédios do fórum da Barra Funda.
A favela do Sucupira iniciou-se no bairro em meados de 1979, ainda no governo do Senhor – PAULO SALIM MALUF (o rouba + faz\ estupra + não mata) _Mandato: 15/03/1979 a 15/05/1982. Tendo sido apoiado pelo prefeito da época, o Senhor – OLAVO EGÍDIO SETÚBAL. (São Paulo, SP – 1923).Mandato: 16/04/1975 a 12/07/1979.
Em meados de 1979, para a construção do complexo de prédios do fórum da Barra Funda foi preciso de um grande espaço que comportasse a obra, assim o governador da época "Paulo Maluf" optou pelo mais simples, rápido e barato, que foi a remoção da grande favela existente ali na região da barra funda jogando-os para o terreno onde hoje abriga a favela do sucupira e que seria o local destinado a construção de área de lazer do jardim Peri, a promessa do prefeito naquela época o Sr. Olavo Setúbal era uma solução posterior; ''primeiramente as famílias seriam levadas para abrigos e alojamentos improvisados até que moradias fossem construídas para todas as famílias que tinham sido removidas. A promessa nunca foi cumprida e por falta de opção e alternativas os moradores humildemente acabaram construindo em mutirão suas próprias casas ás margens do córrego e em todos os terrenos próximos que tivessem desocupados, o prefeito o Sr. Reinaldo de Barros seu sucessor na prefeitura também não mexeu uma palha para a resolução e assim a favela instalou-se de vez e sofre até os dias de hoje pela ausência municipal e estadual.
A favela do sucupira necessita urgentemente de asfalto na Avenida Afonso Lopes Vieira; existe um projeto de urbanização do bairro que já tem cerca de 30 anos. Na gestão de Marta Suplicy a obra de asfalto da avenida andou mais rapidamente, no entanto nos últimos meses do seu governo, as obras foram paralisadas tanto na continuação da avenida quanto da canalização do córrego. Ainda na gestão da prefeita, muitos barracos e palafitas foram desapropriadas para dar passagem à continuação da Avenida Afonso Lopes Viera e para a canalização do córrego. As famílias que moravam nessas áreas foram morar em conjuntos habitacionais construídos na região do Jaraguá. Com a chegada do prefeito José Serra, a obra foi completamente abandonada, permenecendo estacionada, e sem nenhuma continuidade, assim muitas das famílias que tinham sido removidas são constituídas de pessoas humildes e carentes e/ou desempregadas e não tinham condições financeiras de pagar contas de luz, água, taxa de condomínio, etc. por isso quando a obra foi completamente abandonada na gestão de José Serra, muitas famílias voltaram ao bairro e reocuparam as áreas abandonadas construindo novas moradias.
Até os dias de hoje com atual gestão de Gilberto Kassab a situação encontra-se no estado de precariedade e abandono total, várias famílias continuam ainda voltando ao bairro e reocupando áreas que já tinham sido desocupadas, pois a obra de urbanização do bairro permanece estagnada.
Na decada de 70......
A Favela do Flamingo esta instalada no alto da cabeceira do córrego Guaraú a 100 mts da boca adutora da SABESP, ao pé da serra da Cantareira.
Para a construção da obra do sistema Cantareira (ETA) em meados de 1969, era bem escassa a mão de obra para trabalhos pesados, assim para a construção da obra foi necessária a vinda dos trabalhadores de outros estados, do centro oeste e norte nordeste que em busca de melhor renda, operarios sem muita qualificação buscavam trabalhos na cidade de são Paulo, muitos desses funcionários , sem muitos recursos e outras alternativas acabaram por construírem as suas moradas próximas ás margens do Córrego do GUARAÚ, assim a favela foi contornando em paralelo toda a extensão do eixo central do bairro via córrego se unindo as outras favelas do bairro .....
pesquisado pela redação do
site: jardimpery.com
Postado em 10 de março de 2007
Direitos Autorais de Robinson Dias
6 comentários:
gostei muito da iniciativa nesse histórico sobre o bairro, parabéns Robinson
moro no Jardim Pery ha 20 anos , meus filhos nasceram e foram criados aqui,mesmo sendo muito carente de infraestrutura gosto muito demorar aqui, precisamos juntos cobrar mais melhorias pra o nosso bairro.....
nem perto eu moro do jardim peri, sou morador no bairro do Ipiranga, passei pela brasiluso lopes e a cena é impressionante, o abandono é total, mesmo nao sendo morador gostaria de poder ajudar a cobrar melhorias, vou entrar em contato com a regional pra conversar com alguem de la pra saber da boca de alguem de la o parecer sobre a ausencia........
moradores da brasiluso estão se mobiizando, sexta feira passada foram até a assembléia legislativa conversar com vereadore, para ver se algum deles se motive e auxilie nas cobrañças para a melhora da rua, de la partiram para o gabinete de um dos assessores da secretaria das subprefeituras, o sr Luis Sobral prometeu cobrar pessoalmente do sr Marcos Gadelha explicações sobre a sua ausencia na manutenção da rua brasiluso lopes a quase dois anos desde a sua chegada na regional casa verde...... estaremos no aguarde..hein gadelha
Saudades do Pery, onde cresci, igreja N.Sra . Penha, Av. Pery Ronchety, Horto, etc.
O problema deremover as famílias é porque elas já estão estabilizados com as suas crianças em escolas há várias pessoas amigas no local no convívio social harmonioso e agora tem que mudar de ambiente é complicado a situação dessas crianças o problema é que o governo deixa uma situação de abandono sem dar nenhuma infraestrutura e agora acha que o mais correto e remover eles do local sem nenhuma expectativa de vida e dentro de futuro para essas crianças
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