Geraldão descobre talentos na periferia do Jardim Pery

Por Nelson Cilo

Geraldo da Silva, coordenador de uma escolinha de futebol da Prefeitura

O ex-centroavante Geraldão, um dos maiores artilheiros da história do Corinthians, não é apenas um técnico que ensina os segredos do futebol aos meninos carentes do Jardim Pery (Vila Dionísio, zona oeste de São Paulo). Há dois anos, o ex-craque se envolve no Projeto Sucupira, destinado a retirar crianças e jovens carentes (dos 7 aos 17 anos) das ruas da capital. “Aqui, procuramos prestar todo tipo de assistência social. Se o garoto precisa de atendimento médico, odontológico ou psicológico, a gente encaminha na hora”, diz Geraldão.

Um dos maiores problemas, reconhece, é a falta de nutrição. No entanto, os alunos que aparecem na escolinha da rua Santa Lucrécia de Aguiar recebem, segundo ele, alimentação adequada ao desenvolvimento físico e intelectual. Lá, estão pelo menos 400 inscritos.

Durante as palestras, o professor Geraldo da Silva não se liga apenas na habilidade dos futuros talentos. Entre outras coisas, tenta mostrar os riscos do cigarro, drogas e alcoolismo. Aponta o caminho correto para quem deve, antes de mais nada, assumir atitudes positivas na vida. Só assim, aconselha, todos um dia poderão — quem sabe — se transformar em vencedores também no futebol. “É uma atividade que agrada muito.”

Às segundas, quartas e sextas-feiras, Geraldão se dedica ao Projeto Sucupira. Nos finais de semana, coordena a escolinha do Macabi, no Horto Florestal, um clube da colônia israelita. Sobram dois dias para curtir a família — a mulher (Célia) e os três filhos (Fábio, Tiago e Thaís, respectivamente de 21, 19 e 15 anos de idade). “Levo uma rotina simples. É do trabalho para casa.” Geraldão jura que não ficou rico na carreira. “No meu tempo, seria impossível. Não existe mais amor à camisa. As maiores estrelas parecem mais preocupadas em trocar de clube para assinar contratos milionários.”

Um dos episódios marcantes em sua carreira ocorreu em maio de 1974. Ao lado de Sócrates, ele defendia o Botafogo-SP contra o Corinthians, no Parque São Jorge, no dia em que Rivelino agrediu o bandeirinha Mário Molina. Supostamente impedido, Geraldão arrancou desde a intermediária e marcou um dos gols dos 3 a 0 do Botafogo. A Fiel invadiu o campo. “Jogamos de manhã, mas pudemos sair de lá somente à tarde. Apedrejaram nosso vestiário. Estouraram as vidraças. Queriam quebrar tudo”, lembra Geraldão, que crê ter feito mais de 100 gols pelo Timão. Em 20 anos de futebol, admite que tenha se aproximado de 800.

Raio-X

Foto Gazeta Press

Nome: Geraldo da Silva Apelido: Geraldão Nascimento: 25-7-1949 Local: Álvares Machado (SP) Clubes que defendeu: Prudentina (amador, 67), Marília (68), Epitaciana (70), Botafogo de Ribeirão Preto (70), Corinthians (75 a 81), Juventus (78), Corinthians (79 a 81), Juventus (81), Grêmio-PA (81), Inter-PA (82), Colorado-PR (84), Mixto-MT (85), Francana (85), Corintians de Presidente Prudente (86-87), AA Itararé (87), União de Valinhos (88) e Garça (89) Títulos: Paulistinha-74 (Botafogo-RP), estadual-77 e 79 (Corinthians), gaúcho-82 e 83 (Inter-PA). Artilharia: Paulistinha-74 (Botafogo-RP, 15 gols), Paulistão-74 (Botafogo-RP, 24 gols) e Gaúchão-82 (Inter-PA, 20 gols)

Privatizações

Serra quer vender 18 empresas estatais

Sabesp, Cetesb, Metrô, CPTM, Nossa Caixa, dentre outras, estão na mira do Governo Serra para serem vendidas à iniciativa privada.

No último dia 08, o governador deu início ao processo, com a escolha do banco Fator para fazer a avaliação econômica e financeira das 18 empresas públicas, que constam da lista para privatização.

Uma semana depois, o governo definiu o Citibank, como responsável para fazer a modelagem de venda dos ativos imobiliários das referidas estatais.

Com esta iniciativa, o governo Serra liquida o patrimônio do Estado, o qual fora construído ao longo dos anos com recursos dos cidadãos. A conseqüência disso é o fim da intervenção do poder público, que perde a capacidade de fiscalizar e regular os serviços essenciais à população, resultando em prejuízos aos paulistanos.

O QUE ESTÁ POR TRÁS No caso da venda de empresas como a Sabesp, Emae, Metrô,CPTM, Nossa Caixa, Cesp e Cosesp, o objetivo é premiar grandes grupos econômicos que passarão a explorar serviços essenciais à população, tendo como conseqüência o aumento de tarifas, fechamento de postos de atendimentos, precarização dos serviços e demissão de milhares de trabalhadores, a exemplo do ocorrido em privatizações como a da Eletropaulo e Telesp.

Já na venda de empresas como IPT, Emplasa, Codasp e Cetesb e outras, o objetivo é acabar com a capacidade do Estado de atuar de forma independente na pesquisa para melhoria das condições da sociedade; no controle, fiscalização e proteção do meio ambiente e do cidadão; na pesquisa e fomento do pequeno e médio agricultor, que passará a depender exclusivamente de grandes grupos monopolistas de insumos e tecnologias de plantio e manejo de terras e plantações. Como se não bastasse, a privatização visa interferir na capacidade do Estado de planejar o desenvolvimento pela lógica do bem-estar social, passando a focar apenas a visão da exploração imobiliária e de interesses privados.

Reação da sociedade

Por estes motivos os trabalhadores das empresas ameaçadas de privatização, juntamente com entidades da sociedade civil organizada e parlamentares comprometidos com a defesa do patrimônio e iinteresse público, estão mobilizados e convocam você, cidadão, preocupado com o desmonte do Estado e a venda irresponsável e criminosa das empresas públicas, a se engajar nesta luta.

NOTICIAS SOBRE SANEAMENTO

Brasília, 27/10/2007 Esgoto é o principal 'parasita' ambiental

O lançamento inadequado de dejetos é a degradação ambiental mais freqüente na cidade de São Paulo, assim como em todo o Brasil; problema já prejudica pescadores em 445 cidades

da PrimaPagina

Brasília, 27/05/2005

Esgoto é o principal 'parasita' ambiental

O lançamento inadequado de dejetos é a degradação ambiental mais freqüente na cidade de São Paulo, assim como em todo o Brasil; problema já prejudica pescadores em 445 cidades

O problema de esgotamento sanitário a céu aberto é a pior degradação ambiental e a mais freqüente em nosso pais, à frente do desmatamento e das queimadas florestais. Os lançamentos inadvertidamente do esgotamento básico em fossas abertas, rios, lagos ou mesmo na sarjeta transformaram-se na mais aparente causa de doenças que anualmente levam milhares de crianças á morte . O problema, da falta da infra-estrutura ainda além da causa morte, gera o impacto ao desenvolvimento econômico de muitas cidades e de municípios que, com a devida falta de saneamento, perdem em parte seu potencial turístico e têm atividades como a pesca e turismo bem prejudicadas.

Toda esta constatação é o resultado da Pesquisa de Informações Básicas Municipais, realizada em 2002 com 5.560 municípios brasileiros e divulgada na sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e pelo Ministério do Meio Ambiente. De todas as prefeituras entrevistadas, 41% (2.263) afirmaram que possuem em sua cidade algum tipo de alteração ambiental que afetou as condições de vida da população.

Dentre as prefeituras que detectaram algum tipo de degradação ambiental, 46% (1.031) apontaram o lançamento de esgoto a céu aberto um problema presente no município. Trata-se da alteração mais abrangente, à frente do desmatamento, que atinge 45% (1.009) dessas cidades; das queimadas, freqüentes em 42% (948); e da presença de animais ou insetos transmissores de doenças, encontrados em 40% (896).

O mesmo estudo ainda indica que a destinação inadequada do esgoto é a alteração ambiental que mais afeta a saúde pública. O problema é verificado em 327 (28,2%) dos 1.159 municípios com taxa de mortalidade infantil acima de 40 óbitos por mil nascidos vivos. O levantamento mostra que o quadro é relativamente o mesmo verificado no Censo 2000, que apontou que a proporção de mortes de crianças com até cinco anos que vivem em residências que contavam com saneamento adequado —água encanada e esgotamento sanitário ligado à rede coletora ou fossa séptica — era de 26,1 por mil. Já nos domicílios que não tinham acesso ao serviço básico, a relação chegava a 44,8 por mil.

A análise regional do problema reforça sua ligação com a saúde pública. O relatório traz uma nova análise sobre os dados do Censo 2000, que mostrou que quase 4 milhões dos 10,4 milhões de domicílios no país que não contam com saneamento adequado no Brasil estão no Nordeste. Não coincidentemente, a região registrou 56% das mortes ocorridas no Brasil por causas infecciosas ou parasitárias — adquiridas principalmente pelo contato com o esgoto.

O estudo ainda reforça que “não há riscos em afirmar que a ausência de saneamento adequado tem um papel importante na prevalência desses níveis de mortalidade na infância ainda tão elevados no Nordeste, especialmente quando se sabe dos problemas estruturais prevalecentes na região, onde a exclusão social afeta contingentes significativos de sua população”.

Outra conseqüência do lançamento de esgoto a céu aberto é a poluição das águas em nascentes, rios, lagos, reservatórios e até mesmo lençóis freáticos. O problema já chegou a 38% (2.121) dos municípios brasileiros que detectaram algum tipo de alteração ambiental. Em quase um quarto das cidades com rios e lagos poluídos, a principal causa de contaminação foi o despejo de resíduos industriais, de óleos e graxas. Este tipo de ocorrência foi mais recorrente no Sudeste, particularmente nos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, onde há uma grande concentração de empresas de exploração e refinamento de petróleo.

Além de tornar a água imprópria para o consumo, o lançamento de resíduos líquidos domésticos e industriais no meio ambiente provoca um dano geográfico. O assoreamento de rios e córregos já pode ser constatado em 53% das cidades. O fenômeno, aliado à degradação da mata ciliar — vegetação que nasce às margens dos corpos d’água —, foi o causador de impactos negativos na atividade pesqueira de 43,4% dos 1.026 municípios que se disseram prejudicados pela prática pesca predatória.

A pesquisa ainda avalia o que “o déficit poderia ser possivelmente menor se não fossem os compromissos assumidos pelo país, no início da década de 1990, com instituições internacionais como o Fundo Monetário Internacional, que encara os gastos em saneamento como fator de aumento do déficit público e não como investimento em saúde que inibiram os investimentos na área”.

3/05/2005 Esgoto a céu aberto é a alteração ambiental que mais afeta à população

Queimadas e desmatamento estão ocorrendo em todas regiões do Brasil, e não apenas nas fronteiras agrícolas. Esta é uma das muitas informações ambientais coletadas pelo Suplemento de Meio Ambiente da mais recente Pesquisa de Informações Básicas Municipais – MUNIC, realizada em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e que foi a campo em 2002. Trata-se do primeiro levantamento ambiental, em nível de municípios, realizado pelo IBGE. O levantamento identificou 1.159 municípios com taxas de mortalidade infantil acima de 40 óbitos por mil nascidos vivos (dados do Censo 2000). Neste conjunto de municípios, 584 apontaram alterações ambientais afetando as condições de vida. A alteração mais freqüente foi a presença de esgoto a céu aberto (327) seguida por ocorrência de doença endêmica ou epidemia (304) e presença de vetor de doença (266). Dos 1. 159 municípios com altas taxas de mortalidade infantil, 1.086 estão no Nordeste, 48 estão na região Norte e 25 no Sudeste – todos estes em Minas Gerais. A causa mais apontada por 53% dos gestores dos 5.560 municípios do País como a que mais afetava o meio ambiente municipal foi o assoreamento de corpos d’água. A pesquisa revelou, também, que ainda é pequeno o número de gestores municipais que relacionam problemas ambientais às condições de vida. Esta associação é mais freqüente nos municípios com altas taxas de mortalidade infantil. Através dos questionários respondidos pelas prefeituras dos 5.560 municípios existentes naquele ano, o IBGE descobriu que podem estar surgindo duas novas áreas de desmatamento da Floresta Amazônica – no norte do Pará – e do Cerrado – no oeste da Bahia – ainda não detectadas pelos satélites. As queimadas, aliás, são a principal causa da poluição atmosférica nas cidades brasileiras, segundo suas prefeituras, mas é o esgoto a céu aberto – diretamente ligado à mortalidade infantil – o problema ambiental que mais afeta às condições de vida dos cidadãos. A poluição dos rios e enseadas já é detectada em 38% das cidades brasileiras e em 77% das do Rio de Janeiro, o estado mais atingido. A contaminação dos solos afeta 33% dos municípios, e em quatro das cinco Grandes Regiões e os resíduos das atividades de Saúde já afetam um número maior de municípios, que os industriais. Em 2002, enquanto 600 prefeituras tinham local específico para receber embalagens de agrotóxicos, 978 descartavam tais recipientes em vazadouros a céu aberto. Inundações, deslizamentos de encostas, secas e erosão são os desastres ambientais mais comuns no Brasil: 41% das cidades do País foram atingidas por pelo menos um deles, e 47% sofreram prejuízos na agricultura, pecuária ou pesca, devidos a problemas ambientais. Desmatamentos e queimadas Todas regiões do País – e não apenas nas fronteiras agrícolas e o chamado Arco do Desmatamento – sofrem os efeitos das queimadas e desmatamentos. Esta é uma das principais conclusões da MUNIC Meio Ambiente. Respondendo aos questionários desta pesquisa do IBGE, prefeituras de todas unidades da federação informaram a ocorrências de queimadas e desmatamentos dentro dos municípios por elas administrados. Assim, embora sejam mais freqüentes no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, as queimadas e desmatamentos são um problema generalizado. Apenas na Amazônia Ocidental (parte do Amazonas, sul de Roraima e parte do Acre) houve municípios contíguos – abrangendo grandes extensões de terra – que não informaram queimadas ou desmatamentos. Ao longo dos 505 municípios que integram a Bacia Hidrográfica do São Francisco, o problema ambiental mais destacado foi assoreamento em corpos d’água, apontado por 286 (57%) municípios. Em Minas Gerais, este problema foi assinalado por 70% dos municípios da bacia, sendo detectado em todos os municípios da calha do Rio São Francisco e em muitos dos que margeiam seus afluentes. As causas mais assinaladas para isso foram: desmatamento (79%), degradação de mata ciliar (72%), erosão e/ou deslizamento de encostas (61%) e expansão da agricultura ou pecuária (48%).

Água Online com informações do IBGE

Pois bem, melhor do que ganhar na mega sena, seria ter embolsado em nossas singelas humildes contas bancárias a quantia de R$ 1,5 bilhão, ou alguém discorda de mim...

Acreditem ou não, essa é a quantia gasta a cada ano, em corrupção aqui em nosso pais. Ora mais esse valor é irrisório, os órgãos competentes como a polícia, ministério público a sociedade em geral esta fiscalizando, afinal de contas, somos uma sociedade organizada, ou não?....

Bem; diz à lenda que aqui no Brasil toda grana extraviada, tem por ciclo natural, não voltar aos cófres públicos, a falta de caráter de poucas pessoas que detem o poder, e que votam leis, nos faz tornarmos pessoas frias, com a perda total nos valores éticos em nossos Pais, sem emoção, nem ao menos comprimentamos pessoas nas ruas como em cidadezinhas do interior, se vemos um corpo estirado no chão é perigoso tropeçarmos nele, sem notar que está ali, por essa violência já fazer parte do cotidiano.

Pessoas com poder aquisitivo melhor estão deixando o pais, para viverem com “tranqüilidade”, e até emprego em outros lugares no mundo.

E que até no Iraque, existe a procura para trabalho seja na construção civil, ou em outras áreas.

A indústria da construção civil á algum tempo, esta tentando esse novo mercado, com grandes empresas tipo Mendes Junior que já trabalhou no Iraque de 1977-1990.

Mas faltam as empresas realmente acreditarem, e fecharem seus contratos nesses paises, que com certeza teremos uma procura ainda maior.

Ora isso nos leva a pensar que, poderíamos mandar nossos corruptos também para lá, e para não sermos tão mal assim com eles, traremos os corruptos deles em troca, talvez fossem menos nocivos para nós.

Poderíamos até ir mais longe e pensar a possibilidade, de se montar a primeira franquia, da verdadeira Cidade Maravilhosa no Iraque...

Jonas Mess

Obras da SABESP e da Prefeitura provocam o Caos no Jardim Pery zona norte, com muita água e muita lama.

Ha mais de um mês uma montanha de lama negra (terra com esgotos e muito barro) retirada nas escavações para a conclusão da primeira caixa elevatória da Rua Brasiluso Lopes tem provocado muitos problemas á moradores e pedestres que por ela circulam. A obra que visa atender uma antiga reivindicação da população local é extremamente necessária para a urbanidade do bairro, mas devido o lento andamento dos serviços os alagamentos pioraram devida quantidade de lama espalhada com a água da inundação.

Segundo a moradora e comerciante Josefa, a situação da rua piorou muito com as duas obras. ‘’ Se antes era enchente de água agora é com lama negra e esgoto, o córrego encheu em menos de meia hora, a chuva levou a água lamacenta para dentro das casas’’. Zefa afirma que convive com as enchentes há oito anos, mas desde 2005 tudo piorou com o mau atendimento da regional Casa Verde. O salão de seu pequeno comércio é fechado com uma parede de 1,20m de altura para evitar a entrada da água. A assessoria da regional casa verde chegou a afirmar no inicio do ano que seria feito o rebaixamento da calha do córrego, ao contrario disso o nível esta subindo cada dia mais. Disse Zefa

Outro morador local Brunno Scioli, 21 anos, reclama sobre o drama que tem acontecido com a obra na rua. ‘’ Eles escavaram o buraco para a primeira caixa até ela descer ao nível, mas demoraram mais de 15 dias para fazer a retirada da terra, fizeram três tentativas, duas vezes por falta de área de transbordo trouxeram o material de volta, quando veio a chuva no domingo a noite só podia ter acontecido essa meleca nas nossas casas, lama, lama e lama, quero saber se isso faz parte dos programas ‘’ Cidade Limpa e Córrego Limpo’’ do governo do estado e da prefeitura da cidade de São Paulo’’.

Um site da prefeitura informa que as obras de construção da rede elevatória da Rua Brasiluso Lopes estão sendo realizadas em conjunto entre SABESP e a Subprefeitura Casa verde e visa atender uma antiga reivindicação dos moradores do bairro, com a obra será retirado os lançamentos de esgotos no córrego Guaraú. Entretanto para a contenção das enchentes o problema levará mais tempo para ser resolvido, pois depende da retirada de moradias as margens do curso do córrego para ser feita a canalização e depende de parceria que outras secretarias.

A população do Jardim Pery, principalmente da Rua Brasiluso Lopes, irritada com todo o mau atendimento cedido em todos esses anos, tem se mobilizado e feito reclamações em todo tipo de midia, escrita, radio, TV, internet, blog´s ou até mesmo nas pixações em muros da rua com frase de efeito contra os responsáveis. Nos muros próximos ás obras em execução há frases pixadas de protesto contra os responsáveis pelo mal atendimento’’ Obras da Prefeitura’ e ‘’ Sabesp causa Hepatite’’.

No mês passado no Jornal da Bandeirantes, ao vivo Datena cobrou do subprefeito Marcos Duque Gadelho, que prometeu em 40 dias dar uma resposta sobre a conclusão das obras da canalização, no dia afirmou Gadelho que só mesmo o rebaixamento da calha do córrego Guaraú os problemas serão resolvidos por completo.

Reporter Diascioli, 23 de outubro de 2007

Um ato de vandalismo deixou como marcas da violência urbana e da falta de respeito pelos bens públicos e de cultura ''Pixações nas paredes do Museu Florestal'', situado nas dependências do ''Parque Alberto Loefgreen''(Horto Florestal).

As ações presenciadas são no mínimo um ato cometido por vândalos, que numa simples distração da ronda local cometem as pixações. Comentou um funcionário do parque que prefere não se identificar.

O parque tem uma guarda fixa, formada por um pequeno corpo de antigos vigias do Serviço Florestal (funcionários públicos) e em maior numero por seguranças de duas empresas contratadas (terceirizadas), uma executa serviços de portaria e a outra fazendo as rondas no parque com homens e motos. O museu que é subordinado aos cuidados do Instituto Florestal é independente da diretoria do parque, mas tem a mesma guarda como apoio em segurança. Informou um funcionário do museu.

JDPERY: REPORTER

JARDIM PERY: PROBLEMAS PARA TODOS OS LADOS

Os problemas do bairro ‘’Jardim Pery’’ Zona Norte de São Paulo não fogem muito daqueles observados nas demais regiões da cidade. Trânsito desorganizado e caótico, falta de segurança, falta de áreas verdes e a má conservação das ruas e galerias são as reclamações comuns entre os moradores. Dentre os comerciantes, a principal insatisfação é a multiplicação de camelôs, que atrapalham o comércio formal nos principais pontos da região. Na Av, Pery Ronchetti, e localidades da pracinha do bairro, as calçadas estão sempre ocupadas por muitas barracas, mantendo a frente das lojas entupida e a passagem das pessoas vira um martírio. Na calçada do posto de saúde (UBS), as pessoas tem que ficarem em meio da avenida enquanto esperam pela condução, os pedestres são obrigados a transitarem em meio a via, os riscos de atropelamentos são constantes.

Segundo dados da Subprefeitura Casa Verde, cresceu muito esse tipo de comércio informal, as barracas espalhadas pelo centro e também nas periferias. Afirma ainda que a dificuldade de fiscalização é grande em virtude da pequena quantidade de agentes fiscais. O intuito atual é duplicar ou até triplicar a quantidade de material humano (funcionários) para facilitar os serviços, Enquanto não há contratações de pessoal a comunidade e os comerciantes devem ter paciência.

‘’Como sempre, há de entender que todos os serviços dispensados pela prefeitura são mesmo demorados, eles sempre se desculpam ou de falta de recursos ou de pessoal, se não for de gestão, muitas vezes para uma simples limpeza de rua ou o desentupimento de um bueiro temos que recorrer a ouvidorias e mesmo assim ficamos a espera do cumprimento do dever deles nas varias questões, eu mesmo tenho como prova uma grande coleção de protocolos de pedidos que não foram atendidos a mais de anos, mas estão dados como feitos

Em todas as administrações que se passaram o atendimento é o mesmo, tem cedido o pior dos atendimentos para o nosso bairro e muito pior ainda para a Rua Brasiluso Lopes onde moro, interditada e abandonada desde 2004. Reclama Robinson morador antigo do bairro.

Outro ponto lamentável e comprovador dos fatos assistidos em uma caminhada pelas ruas do bairro esta na questão da falta de espaço de lazer, sobrando apenas calçadas, ruas de asfalto e uma pequena quadra da escola central como área para a prática de esportes, isso quando a quadra esta aberta. Outros moradores reclamam ‘’As crianças brincam de bola e empinam pipas no meio da rua, pois não há nenhum espaço, o problema é que com o aumento do transito em todas as ruas o perigo de atropelamentos é grande, não temos mais sossego nesse bairro e alguém tem que fazer alguma coisa pra mudar. Disse moradora Lurdes da Silva.

Infelizmente temos que entender que todo o mal atendimento aos bairros da periferia sempre foram da mesma forma dispensados aos munícipes, diferentemente como aqueles bairros em regiões de moradores com situações financeiramente acima desta. Assim nós residentes neste bairro devemos desatar todos os nós da preguiça de cidadania individual e partirmos para a cobrança em todos os aspectos e anseios, buscando o cumprimento por parte dos governos das esferas do município, estadual e federal para com a nossa região, em especialmente para o bairro JARDIM PERY, que carece de um melhor olhar por estes citados.

COMO ENFRENTAR ENCHENTES

Cuidados com sua saúde

Durante a enchente: evite o contato com as águas, certamente estão contaminadas e podem provocar doenças e acidentes. Em caso de febres, vômitos, diarréia, dores musculares (principalmente na barriga da perna), ferimentos ou outros sintomas procure a unidade de saúde mais próxima, informando o médico sobre o contato com a água contaminada.

Inutilize todos os alimentos que tiveram contato com as águas;Lave e desinfete os objetos que também tiveram contatos com elas, usando uma colher (de sopa) de água sanitária para cada litro de água limpa;Tenha cuidado ao remover os móveis. Cobras, ratos e aranhas costumam aparecer depois das enchentes;Não use água de fontes e poços;

A água usada para beber ou cozinhar deve ser fervida ou clorada: coloque a água em uma vasilha com duas gotas de hipoclorito de sódio, 2,5% para cada litro de água, deixe descansar meia hora antes de usá-la;Mantenha sua vacina contra tétano em dia, vá a qualquer Unidade Básica de Saúde do Município. E, tome cuidado porque as chuvas podem transmitir Hepatite.

Em caso de entupimento na rede de esgoto procure imediatamente o DAE através dos telefones 2181-1800 ou 2181-1825 e 115 (emergência).

Sempre coloque o lixo no lixo

O lixo jogado e acumulado nas vias públicas provoca o entupimento e obstruções das “bocas de lobo” (bueiros) e canalizações de escoamento pluvial. Ajude-se e ajude a comunidade, embalando o lixo em sacos plásticos e colocando-o para ser recolhido pelo pessoal da limpeza pública em locais adequados.

Nas áreas sujeitas a inundações

Aos primeiros sinais de chuvas fortes, providencie:

O levantamento dos móveis, geladeira, fogão e todos os outros objetos que possam ser removidos;

Desligue os aparelhos elétricos e eletrônicos, a chave geral e feche o registro de entrada de água (cavalete);Nunca jogue lixo nas ruas, córregos ou rios;

Mantenha sempre quintais e bueiros limpos. Assim a água das chuvas podem escoar mais rapidamente;

Mantenha os ralos e calhas desobstrídos;Nunca bloqueie a passagem de água que vem das casas de cima da sua;

Embale bem o lixo e coloque-o em locais altos (caçambas ou lixeiras);Procure abrigar-se em locais altos e secos.Cuidados no Trânsito:

Diminua a velocidade e aumente a distância do veículo da frente;Procure locais altos e livres de enchentes;

Não feche cruzamentos e facilite a passagem de veículos de socorro;Procure orientação pelo rádio;Se tiver que cruzar áreas alagadas, dirija devagar, mantendo sempre o carro acelerado.

Espere sempre que o carro da frente acabe de cruzar a área alagada para iniciar sua travessia.

CARTA DE MORADOR

Desrespeito e descaso as leis de trânsito. ---------------------------------------------------------------------------------------------- Meus Caros vizinhos do Pery, Resido numa avenida, que é sabidamente problemática, com relação a áreas livres para estacionamento ( Av. Pery Ronchetti). Normalmente a empresa responsável pela sinalização e demarcão de trânsito não tem executado suas tarefas,a fiscalização nunca realizou uma ação de verdade no bairro. J não basta o grande fluxo no transito, caótico demais todos os dias, a falta de plcas de advertencia faz o transito ficar ainda pior e ja não se sabe quais são as regras de estacionamento validas por aqui. Até mesmo os frequentadores da Igreja Nossa Sra. da Penha, na pracinha, ignoram as regras e desrespeitam as normas e leis de trânsito, causando assim transtornos para os moradores e para o tráfego do local. ------------------------------------------------------------------------------------------------ O comércio local não se responsabiliza pelo mal que provocam, o supermercado pery que nao tem terminal de cargas comete atrocidades no sistema viário de todo o bairro, manobras irregulares são uma constância e acidentes são frequentes, as reclamações feitas não tem surtido muito efeito. Sugiro uma reportagem a respeito, relatando esse fato e cobrando das autoridades responsáveis uma atitude. Atenciosamente,Monica Borges

Depois de 50 dias seguidos, a primeira caixa elevatória da Brasiluso começa a ser afundada para chegar ao nível da rua, muito barro(argila) esta sendo retirado manualmente do fundo da caixa, que lentamente vai se afundando pelo próprio peso. ----------------------------------------------------------------------------------------------- Palavras de um dos funcionarios da empreiteira: ''_Desde o começo são muitas as dúvidas de moradores ou dos pedestres, eu e os outros trabalhadores da firma ja explicamos para quase todos que ´por aqui passam sobre o porque dessa obra estar sendo construida aqui e com esses metodos. Muitos ao verem a caixa construida acima do solo, e sem entenderem imaginam que a caixa ficará nessa altura,(rs) outros, que vai ser construida uma ponte por cima da rua, e há os que achem que a rua seria aterrada nesse nível.........huahuahuahuahuahua. ------------------------------------------------------------------------------------------------ No mes de julho deste anos em uma reunião entre prefeitura, SABESP e a comissão de moradores do Jardim Pery, engenheiros da SABESP arriscavam um palpite que em 70 dias as caixas estarias terminadas, mas pelo visto a sua conclusão levara muito mais tempo.

QUAIS SERÃO OS IMPACOTOS AMBIENTAIS ??

Apesar de ser um retrocesso, a canalização dos córregos do Jardim Pery trarão alguns benefícios para a grande maioria de moradores que sofrem com as enchentes muito freqüentes nos tempos das chuvas, além da drenagem que será feita apenas com o rebaixamaento da calha do córrego, moradores também esperam ainda pelo acesso ao saneamento básico que na verdade não existe, tudo isso em pleno 2007.

Entretanto, no trajeto das obras da canalização também estão previstas a abertura de duas pistas que ligara a av, Afonso Lopes Vieira até a estrada da Santa Inês, para atender o grande fluxo de automóveis vindos de diversos bairros da Serra da Cantareira e entorno. É fato que atualmente o crescimento de condomínios residênciais e mansões de luxo na serra da Cantareira explodiu em uma superpopulação que crescem em maior intensidade do que nas favelas da zona norte.

Como sempre o estado e seus administradores de intenções diferentes e distorcidas, protegendo melhor os interesses de uma minoria rica e descumprindo o direito á cidadania para a maioria pobre, continuam apenas com a preocupação de melhorar as vias e estradas em beneficio dos carros e caminhões, executando obras para o sistema viário e dos humanos motorizados, mas nunca se importando com o meio ambiente ou prevendo sobre os impactos negativos que toda essa mudança possa trazer á população local. Os moradores do Jardim Pery por exemplo que, que a mais de 30 anos esperavam várias outras obras na região, como redes de esgoto, biblioteca, áreas verdes e para o lazer, posto de policiamento, agora correm o risco de ter o bairro sendo invadido pelo progresso que certamente mudará totalmente a vida dos moradores.

Reporter Guaraú